O objetivo deste artigo foi investigar como procede a prática do Reiki na atualidade e averiguar como é feito o atendimento com o Reiki no Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, envolvendo estudos sobre como procede a prática do Reiki na atualidade, incluindo os atendimentos que são feitos com essa técnica no SUS. A pesquisa foi feita nas bases de dados: LILACS e Google Acadêmico. Na maioria dos estudos consultados, verificou-se que ultimamente o uso do Reiki tem crescido entre médicos, enfermeiros, cirurgiões dentistas e que outros profissionais de saúde aplicam a técnica em hospitais, unidades de emergência, unidades psiquiátricas, salas de cirurgia e nos cuidados paliativos. Concluiu-se que, sob o ênfoque da integralidade dos atendimentos no SUS, o Reiki tende a contribuir para melhor aproveitamento dos recursos públicos e para melhoria nas condições e na qualidade de vida dos pacientes.
O chazinho de boldo contra má-digestão, uma imposição de mãos para renovar as energias ou as finas agulhas inseridas no corpo para aliviar dores. Em algum momento da sua vida, você deve ter tido contato com essas ou outras terapias alternativas, algumas usadas há milhares de anos como tratamentos de saúde em culturas e comunidades.
Citadas acima, a fitoterapia (uso de plantas medicinais como remédio), o reiki (aproximação ou toque no corpo para reestabelecer o equilíbrio energético) e a acupuntura (inserção de agulhas em locais anatômicos para bem-estar) são apenas três das 29 práticas integrativas e complementares (PICS) disponíveis no Brasil via Sistema Único de Saúde (SUS).
As chamadas PICS são recursos que “buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade”, diz o Ministério da Saúde, que instituiu a política no SUS em 2006.
Se, por um lado, há quem defenda o uso de terapias alternativas para a diminuição de sintomas ou até a cura de doenças, por outro há quem condene as PICS por falta de evidências científicas, como ocorre com a medicina convencional.
As 29 práticas permitidas no SUS são: medicina tradicional chinesa/acupuntura, medicina antroposófica, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo social/crenoterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, yoga, apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.